03-06-2012
Dia de
pseudo-ressaca. O meu corpo quis acordar às 7:00, já está bem treinado, mesmo
só com 3 horas de sono, mas obriguei-o a preguiçar até às 11:30. Quando a Lina
me disse que acordou às 6:00 para ir à missa sofri muito por ela. Que martírio.
As
pernas doem de dançar a passada mas o espírito está alegre e leve.
A
professora de Educação Física/Biologia tem estado doente com malária e não pôde
vir ao torneio mas, nem isso, nem a chuva, impediram que ele se realizasse. Com
os atrasos do costume, jogaram as três equipas entre si. Uma delas, que jogou
duas partidas, soube logo que era vencedora antes das outras jogarem o terceiro
jogo mas quiseram, mesmo assim, lutar para não ficar em último, para não serem “cuanhamas”,
como eles dizem.
Arbitrámos
os jogos e entregámos os prémios, uma pulseira de plástico de equipas de
futebol, tipo Arsenal e Real Madrid, e uma caneta. Caneta essa que o Fernando
amou porque "não é preciso fazer força!", é só rodar a parte de cima
para o lado direito e não carregar no topo. Extraordinária!
Mas
toda a senhora ressaca pede gordura e, nos trópicos, isso não se altera. Felizmente,
foi falso alarme a explosão do fogão e forno por isso aventurámo-nos a fazer um
bolo de chocolate. Feito a olho, sem fermento, com uma barra de chocolate dos
chineses e uma forma que vazou, o resultado... podia ter sido melhor. Cru,
sensaborão e muito denso, deu para amainar a gula que uma salada de frutas, por
sua vez deliciosa, não conseguiu afugentar.
Ao
lanche, avistei uma garrafa de piri-piri, que andava com curiosidade em provar
e que caiu muito bem com pão com manteiga e sal. Era delicioso, não só
picante, tem imenso sabor! Mais um kit para levar comigo. Já combinámos
que, à volta, vamos fazer uma festa de comida, à gordas assumidas, com tudo o
que é bom: pizza, gelado, comida do Nood,
bolinhas caseiros... e imediatamente a seguir ir parar ao hospital com uma
apendicite e/ou congestão.
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