11-06-2012
In the jungle, the mighty jungle..!
Esta
terra não pára de me surpreender. A beleza natural é imbatível e indiscutível.
No Parque Nacional da Gorongosa, conseguimos ver as paisagens mais
maravilhosas, sem falar dos animais! O Frei Filipe acompanhou-nos (e dá sempre
ar de ser o nosso guarda-costas) e alugámos um jipe com os bancos elevados e
sem vidros que levam até dez pessoas. Como tínhamos falado para lá com
antecedência para ir a uma hora fora do habitual e é época baixa, ficámos com o
carro só para nós, tal como o guia, que não poderia deixar de ter outro nome
que não, Simba!
A
atracção principal é o poder vislumbrar os grandes animais da selva, como o
leão, o búfalo e o elefante. Nós conseguimos ver um deles, mas não sei se não
gostei mais da vegetação e das árvores gloriosas ao nosso redor. Parece que, a
cada vinte minutos, estava noutro país, noutro cenário, mas sempre de fazer
cair o queixo. Desde um mais verde e escuro, outro pantanoso e húmido, outro
seco e de tons terra, com muitos pontinhos pretos de árvores e animais, com
embondeiros e acácias amarelas... Não havia como enjoar e chegou a um ponto em
que parecia estar numa espécie de hipnose, com tanto cenário incrível de
seguida. Os animais que os habitam são a cereja no topo do bolo. Muito nos
rimos a avistar os facoceros e a gritar "Olha o Pumba! Olha outro
Pumba!" e eles a "sorrirem" para nós; a tirar fotografias aos
impalas (que não eram o Bambi, diz o guia) e eles a fazerem pose; os diferentes
macacos sentados na árvore; um tipo de pássaro lindo com cores desde o azul ao
cor-de-rosa; e, ao regresso, quando já estávamos saciados, o Simba conseguiu
encontrar dois elefantes que também me deram um momento, só um, para
fotografar.
Também
não podíamos ter ido em melhor companhia, com o Frei que é doido pela vida
selvagem e ia contando pormenores sobre as espécies. Outros dos seus temas de
eleição também veio ao de cima: que o parque não estava totalmente repovoado
por causa da guerra e que a estrada até lá está num estado lastimável porque
nesta região ninguém vota Frelimo e, assim, o Governo não investe no que é uma
das maiores atracções do país e do continente.
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