21-04-2012
Último dia dos nossos companheiros de viagem connosco. O Carlos, o Sérgio e o Frei Vítor vão continuar para outras missões até dia 1, quando voltam para Portugal.
Fomos visitar as Missionárias de Maria em Guíua e o cemitério onde estão enterrados vários formandos das missões, que há alguns anos foram mortos por rebeldes moçambicanos que eram a Igreja Católica. O Frei fez questão que lá passássemos a ver as campas com os nomes todos mas não é o melhor sítio para levar três miúdas que vão ficar em casa de frades por cá…
Conhecemos uma menina amorosa, a Rute, que nos mostrou o caminho até lá e tinha uns chinelos com a bandeira de Portugal.
Tirámos a tarde para lazer completo e fomos para uma zona ao pé do mar, que está cheia de lodges construídos por sul-africanos no sítio mais paradisíaco que se possa imaginar. Almoçámos na zona do Tofo, que no Verão está apinhada de turistas, mas que agora estava praticamente vazia mesmo estando um tempo óptimo para tomar banho, com água a uns 25 graus. Nota: vir cá passar férias no “Inverno” moçambicano. Ainda houve tempo depois para estar num bar de praia e do Frei Filipe, o nosso condutor do dia, tomar um whisky duplo.
Acabámos a visitar o Frei Salvador na paróquia de Inhambane. Fez-nos uma visita guiada, ofereceu um Ricofizinho e umas ervas secas, a moringa, que ele jura fazerem bem a tudo e indicou que o Frei Filipe tomasse aquilo todos os dias. Ainda gostava de levar a moringa para um laboratório e ver realmente o que é aquilo! Mais uma vez, que simpatia e acolhimento por parte de toda a gente. Sinto-me verdadeiramente confortável logo que conheço a maioria desta comunidade, que achava ser muito mais tímida e reservada mas carinho é aquilo que encontro sempre. Carinho com imensa consideração por nós, quando não merecemos nada disto, utilizando sempre um “obrigado” quando nós dizemos “boa tarde”.
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