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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Moçambique #60


16-06-2012


Quem diria que chegávamos a vir a um museu em Moçambique? O escolhido foi o de História Natural, onde vimos muito bicho empalhado, artefactos de tribos africanas de há muitos anos mas que, hoje em dia, se continuam a usar, e ilustrações da fauna e flora com ar do século passado. Mas o meu recanto preferido foi o de um conjunto de embriões de elefante, em várias fases de gestação, conservados em “formaldeído”, acompanhados duma explicação de que tinha sido “o Sr. Carreira a aproveitá-los duma matança, feita por outros, e que hoje isto não seria possível de replicar”. Andámos na nossa vidinha, feitas independentes, com o nosso melhor amigo, o riquexó ou “chopela”. É rápido, fresco, barato e só é pena não haver mais cá nem em Portugal!

Num instante pusemo-nos no mercado central, onde a secção da fruta foi, sem dúvida, a melhor por onde já passei e que, por isso mesmo, me surpreendeu. Aviámo-nos de tudo o que é indispensável levar connosco na mala: caju, cana-de-açúcar, mandioca, e banana-maçã. O mercado tinha também uma parte, maravilhosa, dedicada a cabelos (com, literalmente, baldes de amaciador e tudo quando é cremes), outra de artesanato, peças de mecânica e os mais variados alimentos.

Verdadeiramente tugas e por indicação da Roxanne, amiga conhecida em Lisboa mas de cá, fomos ao restaurante/padaria/pastelaria dos pais dela, o Cristal, para satisfazer os nossos desejos mais profundos de gordas. Tínhamos à escolha: cozido à portuguesa, pastéis de bacalhau, bolos de arroz, marisco… tudo o que nos pudesse apetecer! Eu fiquei-me por um croissant com queijo e uma coca-cola, que me souberam a pato.

Acabámos o dia numa festa da Heineken, no Desportivo na baixa da cidade, promovida pelo irmão Licussa mais velho, com as manas já nossas amigas e que são duma simpatia incalculável, tal como a maioria das pessoas que temos vindo a conhecer.

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