16-06-2012
Quem diria que chegávamos a vir a um
museu em Moçambique? O escolhido foi o de História Natural, onde vimos muito
bicho empalhado, artefactos de tribos africanas de há muitos anos mas que, hoje
em dia, se continuam a usar, e ilustrações da fauna e flora com ar do século
passado. Mas o meu recanto preferido foi o de um conjunto de embriões de
elefante, em várias fases de gestação, conservados em “formaldeído”,
acompanhados duma explicação de que tinha sido “o Sr. Carreira a
aproveitá-los duma matança, feita por outros, e que hoje isto não seria
possível de replicar”. Andámos na nossa vidinha, feitas independentes, com o
nosso melhor amigo, o riquexó ou “chopela”. É rápido, fresco, barato e só é
pena não haver mais cá nem em Portugal!
Num instante pusemo-nos no mercado
central, onde a secção da fruta foi, sem dúvida, a melhor por onde já passei e
que, por isso mesmo, me surpreendeu. Aviámo-nos de tudo o que é indispensável
levar connosco na mala: caju, cana-de-açúcar, mandioca, e banana-maçã. O
mercado tinha também uma parte, maravilhosa, dedicada a cabelos (com,
literalmente, baldes de amaciador e tudo quando é cremes), outra de artesanato,
peças de mecânica e os mais variados alimentos.
Verdadeiramente tugas e por indicação da
Roxanne, amiga conhecida em Lisboa mas de cá, fomos ao
restaurante/padaria/pastelaria dos pais dela, o Cristal, para satisfazer os
nossos desejos mais profundos de gordas. Tínhamos à escolha: cozido à portuguesa,
pastéis de bacalhau, bolos de arroz, marisco… tudo o que nos pudesse apetecer!
Eu fiquei-me por um croissant com
queijo e uma coca-cola, que me souberam a pato.
Acabámos o dia numa festa da Heineken, no
Desportivo na baixa da cidade, promovida pelo irmão Licussa mais velho, com as
manas já nossas amigas e que são duma simpatia incalculável, tal como a maioria
das pessoas que temos vindo a conhecer.
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